terça-feira, 18 de junho de 2013

Veja a entrevista feita pela Canção Nova Notícias: 


Processo de beatificação de Ginetta Calliari - 08/03/13


http://www.youtube.com/watch?v=0e2R8y7hghw

segunda-feira, 3 de junho de 2013

MAIS DE VINTE ANOS ATRÁS SURGIA A ECONOMIA DE COMUNHÃO

O impossível que se tornou possível graças ao "sim" de muitos

29 maggio 1991- Uma data histórica: naquele dia Chiara Lubich, da Mariápolis, expressão do Movimento dos Focolares, situada nas proximidades de São Paulo, e que na época trazia o nome de “Araceli” (agora “Ginetta”), lança a ideia de um projeto inovador: a Economia de Comunhão (EdC). Um projeto que, desde a sua gênesis, tinha como objetivo contribuir para sanar as graves consequências sociais geradas pela crise econômica, consequências que ela havia percebido ainda mais profundamente chegando ao Brasil.
 
Naquela ocasião Chiara dirigia-se a um público do Movimento dos Focolares, incentivando de modo especial os atuais empresários ali presentes e pessoas que futuramente pudessem se tornar empresários. Com a sua difusão em nível mundial o projeto suscitou o interesse de economistas e pesquisadores de várias disciplinas, que começaram a entrever nessa ideia uma possível resposta à atual crise mundial econômica e até mesmo cultural.
 
Ginetta acompanhou com paixão as primeiras realizações. Isso custou a ela e a tantas pessoas – como costumava expressar-se - “sangue da alma’.

 

Reportamos em seguida alguns trechos extraídos de diálogos dela com empresários brasileiros, em 1994 e 1996. Relendo-os sentimo-nos impulsionados a manter sempre vivo aquele ardor dos primórdios da EdC.  Na época em que Ginetta está falando, havia somente o Pólo empresarial Spartaco; hoje, no Brasil, contamos com mais dois Pólos da EdC: o Pólo Ginetta em Igarassu, nas proximidades de Recife e o Pólo François Neveux em Benevides, nas proximidades de Belém, frutos também esses da determinação e generosidade de muitos, o que testemunha a atualidade das palavras de Ginetta. 

Entrada do Pólo Ginetta (Igarassu - Recife)
“Quando Chiara nos comunicou essas suas ideias fascinantes, os nossos corações exultaram. Para nós era como o canto do Magnificat, que Maria proclamava para desencadear uma revolução de amor.
 
A adesão dos membros do Movimento foi imediata, entusiástica, comovente; dos ricos aos pobres, dos pequenos aos grandes... Cada um sentiu-se tocado e lançou-se numa contribuição pessoal das mais variadas formas. Vimos acontecer, de um modo surpreendente uma comunhão de bens como a dos primeiros cristãos: dinheiro, jóias, terrenos, casas, disponibilidade de tempo e de trabalho, disponibilidade de transferências, oferta a Deus de sofrimentos e da própria vida.
O povo brasileiro, como o definiu Chiara, “magnífico, generoso, simples, pobre, mas que doa tudo, inteligente, criativo e solícito”, soube responder ao apelo.

 

 
Com o desejo ardente de concretizar imediatamente esta inspiração, iniciamos a procura de um terreno que tivesse todos os requisitos de uma região industrial, para garantir, no futuro, um Pólo no qual as empresas, por estarem instaladas no mesmo local, pudessem testemunhar esta nova economia.
Depois da experiência destes anos, podemos afirmar que a geografia de Deus não é a mesma dos homens, porque Deus, escolhendo o Brasil, conhecia a trágica situação econômica do País. Abrir empresas num contexto social como o nosso, no qual milhares de fábricas estão fechando por causa da crise econômica, humanamente é absurdo, é contra a lógica humana... Pois Cristo quer que vivamos de fé: "Tudo é possível àquele que crê" (Mc 9, 23).
 
Vista aérea Pólo Spartaco

 Mas é preciso que a EdC vá para frente, para que realmente não haja nenhum necessitado. Portanto, hoje mais do que nunca, o futuro da EdC depende de cada um de vocês, empresários da comunhão na liberdade.

 “O que fazer? Desanimar diante de um desafio tão grande? Com certeza não. A Palavra do evangelho, que estamos procurando viver nesse mês nos diz: “Não temas, crê somente”. É isso que eu peço a mim mesma e a todos vocês: não temamos, continuemos a acreditar. Assim como Deus deu coragem àqueles que se empenharam até agora, continuará a dá-la.
 
Embora não nos sintamos capacitados, a fé em Deus fará com que ele manifeste a sua potência levando a Economia de comunhão a um desenvolvimento inimaginável”.

(Para saber mais: www.edc-online.org/br)

quinta-feira, 16 de maio de 2013

Gen Rosso inicia tournée no Brasil com Ginetta



“Ajuda-nos a abraçar a cruz em todas as dificuldades; durante toda a viagem ajuda-nos a encontrar a providência para as diversas necessidades... tu, que agora estás perto de Deus e podes nos ajudar ainda mais do que quando estavas conosco...”.
Foi esta a oração de Frei Hans diante do túmulo de Ginetta, junto com Nelson, que com ele iniciou a Fazenda da Esperança, junto com todos os componentes do conjunto internacional Gen Rosso, com os cidadãos da Mariápolis Ginetta e outras numerosas pessoas dos arredores que haviam participado da missa cantada pelo grupo artístico na Igreja de Jesus Eucaristia.
Na homilia Frei Hans havia apresentado a próxima tournée, intitulada “Fortes sem violência”, que se estenderá em várias cidades do Brasil onde estão presentes as Fazendas da Esperança: começando em Aparecida (de 16 a 18 de maio), para depois continuar em São Paulo (25 e 26 de maio), Belo Horizonte (6 a 8 de junho), São Luiz (18 e 19 de junho), Aracaju (5 e 6 de julho), Fortaleza (18 e 19 de julho) e concluindo, no dia 27 de julho, no Rio de Janeiro, no grande encontro da Jornada Mundial da Juventude (JMJ).
O objetivo: através da apresentação do Gen Rosso que envolverá e terá como protagonistas sobre o palco os jovens da Fazenda, “levar à descoberta de Deus que é amor, o único capaz de preencher o vazio que existe no coração de muitos nesta sociedade “adoecida pelo individualismo e pela solidão”, testemunhar que é Ele “a prevenção” mais eficaz “para o inferno que a droga causa nos jovens e em tantas famílias”. “Queremos que possam encontrá-lo através da nossa vida – acrescentou Frei Hans – através do amor recíproco que permite que Ele viva entre nós; e possam experimentar aquela “força que é algo bem diferente da violência”.
E foi justamente este o motivo da decisão de vir à Mariápolis Ginetta antes de iniciar: “Queremos, com Ginetta, fazer um pacto de unidade entre nós, para que o amor recíproco esteja sempre vivo e termos a garantia de que aonde formos Jesus estará entre nós. E onde Ele está, acontecem milagres”.
Para saber mais:
www.genrosso.org.com









segunda-feira, 18 de março de 2013

Mensagem de Lavis, terra natal de Ginetta



Lavis, 7 de março de 2013
Recebi o anúncio do encerramento da Causa e domingo comuniquei aos fiéis da paróquia esta boa notícia, que marca um importante passo avante rumo ao reconhecimento da santidade de vida de Ginetta Calliari, que nasceu, foi batizada e cresceu nesta nossa paróquia.
Informei também a Administração Pública e o Sr. Prefeito me encarregou de transmitir também o seu contentamento.
A nossa paróquia e a comunidade de Lavis estão felizes por ser a terra natal de Ginetta, que deu, principalmente no Brasil, o seu maravilhoso testemunho de vida cristã, uma árvore frondosa que brotou aqui, mesmo se foi posteriormente transplantada em outras terras. 
Estamos felizes pela positiva conclusão da fase diocesana do processo de canonização e esperamos com confiança e esperança o dia em que poderemos chamar “beata” a nossa Ginetta.
Portanto queremos, por meio desta, garantir a nossa participação espiritual à celebração de amanhã, enviar a dom Ercílio Turco a nossa saudação e o nosso agradecimento, além de partilhar com vocês a alegria por este momento!
Pe. Vittorio Zanotelli
Pároco


segunda-feira, 11 de março de 2013


“Que a santidade de Ginetta Calliari seja reconhecida,
o quanto antes, para o bem da Igreja”

Esta foi a oração do cardeal D. Odilo Scherer, arcebispo de São Paulo na mensagem lida ontem, 8 de março, na solene cerimônia de conclusão da fase diocesana do Processo de beatificação que, do Brasil, agora segue para o Vaticano.

“Através do testemunho de Ginetta anunciamos ao mundo que Jesus é o caminho, não somente para a nossa salvação pessoal, mas também para a construção de uma sociedade fraterna onde podemos viver a comunhão, a unidade, a justiça, a verdade e a santidade”.

Assim D. Ercílio Turco, bispo de Osasco (SP), na Catedral Santo Antonio, encerrou a solenidade de conclusão da fase diocesana do processo de beatificação de Ginetta Calliari, uma das primeiras companheiras de Chiara Lubich, chamada por ela mesma “cofundadora” do Movimento dos Focolares no Brasil, onde viveu por mais de 40 anos. Afirmou ainda: “Esta cerimônia, inserida na celebração do ano da Fé, é um precioso ponto de referência e uma graça para toda a Igreja” e convidou todos a pedir a Deus que “se for a Sua vontade, a sua vida seja apresentada como modelo de santidade para a Igreja”.

O bispo recordou “o seu amor autentico, forte, inflexível, exclusivo por Jesus Crucificado e Abandonado, que gerava comunhão e unidade”. “A essência do Evangelho é o amor”, acrescentou.  “E Ginetta viveu o amor a Jesus e aos irmãos, que levou-a a abraçar com entusiasmo o projeto de Chiara que hoje já é uma realidade: a Economia de Comunhão; amor traduzido em gestos concretos que promovem a vida e é sinal de uma sociedade nova, permeada pela fraternidade, pela partilha.”  Na sua vida – afirmou o bispo – contemplamos a realização das palavras da Gaudium et Spes: “A missão da Igreja, por sua natureza, se mostra religiosa e por isso mesmo profundamente humana”.

Na catedral de Osasco se respirava um clima de grande alegria e emoção.
A sua imagem luminosa na foto ao lado do altar tornava visível, mais do que nunca, a atração que sua vida continua a exercer ainda hoje. Vê-la, através de uma grande tela, em um vídeo, onde em poucos minutos comunicou a força do seu encontro com Chiara Lubich, com o carisma da unidade, com Deus que transformou a sua vida, foi impressionante.

A sua fidelidade ao carisma genuíno foi reconhecida por Chiara no dia da sua partida desta terra, como recordou a presidente dos Focolares, Maria Voce, na sua mensagem enviada para a ocasião: “Nisto está a  autenticidade de sua vida, o  segredo, a amplitude e a concretude de suas obras”.

Forte e comovente o testemunho de Norma Curti, que viveu com Ginetta por mais de 30 anos: “Não  existia obstáculo, imprevisto ou contrariedade que a freava” - disse. “A sua força era a fé nas palavras do Evangelho. ‘E a fé – Ginetta dizia - è a nossa participação à onipotência de Deus’ ”.

Seguiu-se a cerimônia presidida pelo Bispo, com todos os membros que compunham o Tribunal da Causa, o postulador, Carlo Fusco e a vice-postuladora, Sandra Ribeiro. Aos pés do altar as 14 caixas que foram fechadas e sigiladas. “Estas caixas contém, recordou Sandra Ribeiro, além dos 130 testemunhos de cardeais, bispos, mães e pais de família, políticos, empresários, trabalhadores, movidos pelo fascínio de Deus, que Ginetta comunicava, um total de quase 5.000 paginas, e também paginas de diário que por 40 anos escreveu fielmente, anotações de seus numerosíssimos discursos e cartas.

Estiveram presentes na cerimônia o ex-ministro do trabalho, Walter Barelli, representantes do Circulo Trentino em São Paulo, uma delegação da associação budista Risho Kossei Kai no Brasil, com o Reverendo Kazuyoshi Nakahara; Dr. Carlos Barbouth e a sua esposa Elsa, judeus, membros do Conselho Geral da Fraternidade Cristã Judaica de São Paulo, como demonstração de que o testemunho de Ginetta vai além dos confins da Igreja.

“Sentimo-nos unidos no seu mesmo caminho” – foram as palavras do Dr. Barbout. “Eu sempre acreditei que todos podemos ser exemplos uns para outros, e testemunho dos valores mais genuínos daquilo que mais precioso podemos realizar: trabalhar por um mundo melhor. Ginetta certamente cumpriu esta missão”. 

sábado, 9 de março de 2013

Mensagem de Emmaus (Maria Voce), presidente do Movimento dos Focolares



Rocca di Papa, 8 de março de 2013
Prezados amigos
Uno-me a todos os participantes desse momento especial no qual se conclui a fase diocesana da Causa de Beatificação de Ginetta Calliari. Agradeço de modo especial a Dom Ercílio Turco, bispo diocesano de Osasco, que sempre nos incentivou e apoiou. Agradeço também as autoridades civis e religiosas presentes.
O exemplo de Ginetta – uma das primeiras companheiras de Chiara Lubich – com o seu amor tenaz, a sua fé cristalina, a sua vida totalmente imbuída de Evangelho, certamente será uma luz para muitas pessoas e, por isso, estamos felizes por entregar à Igreja o seu maravilhoso testemunho.
Quando ela faleceu, Chiara escreveu uma mensagem referindo como Ginetta havia compreendido genuinamente o Carisma da Unidade, a ponto de vivê-lo com radicalismo e ajudar outras pessoas a vivê-lo. “Nesse fato – afirmava Chiara – está a autenticidade da sua vida, o segredo, a concretude e a integridade das suas obras”.
Nós, do Movimento dos Focolares, que a conhecemos pessoalmente, e também o povo brasileiro, que a amou e foi por ela tão amado, agora dirigimos a Deus o nosso agradecimento por nos tê-la doado como um modelo, alguém que respondeu generosamente ao chamado universal à santidade.
Do Céu, Ginetta continuará nos acompanhando com amor e ajudando-nos no esforço de viver, todos juntos, pela unidade e pela fraternidade universal.
Sintam-me com vocês,
                   Maria Voce Emmaus 

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013


GINETTA CALLIARI: fé e coragem


Uma italiana com coração brasileiro

Cofundadora do Movimento dos Focolares no Brasil.
No próximo dia 8 de março de 2013, Dia Internacional da Mulher,
abre-se uma nova fase no processo de beatificação: do Brasil ao Vaticano.
A Missa seguida da uma cerimonia, será presidida pelo bispo, dom Ercílio Turco
na Catedral de Osasco.

Ginetta Calliari: uma mulher contemporânea, de grande atualidade. “É um exemplo para toda a sociedade. Testemunha que seguir um caminho de santidade gera transformações, cria novas perspectivas, promove a fé, a paz e a unidade, que tanto precisamos neste mundo”. Foi o que afirmou dom Ercílio Turco, bispo de Osasco, que iniciou a sua causa de beatificação. Significativo o fato que justamente o dia 8 de março, Dia Internacional da Mulher, seja o dia do seu falecimento (2001), do início da Causa  (2007) e agora da conclusão da fase diocesana, para prosseguir depois no Vaticano.

Ginetta, co-fundadora do Movimento dos Focolares no Brasil, passou 40 anos da sua vida nesta terra, que se tornou a sua terra, contribuindo admiravelmente para o progresso espiritual e social do nosso país. Tanto que a sua memória foi celebrada na Câmara dos Deputados em Brasília, nas Assembleias Legislativas de 10 estados e nas Prefeituras de 10 cidades; a Câmara Municipal de São Paulo concedeu-lhe o título de cidadã honorária. Foi reconhecida como modelo de vida também por líderes e seguidores do judaísmo, islamismo e budismo, com os quais havia estabelecido um diálogo fraterno.

Desde jovem sentia uma forte sede de justiça. A notícia que na sua cidade tem algumas jovens  colocam em comum roupas, sapatos, casacos, para distribuí-los aos mais pobres, mesmo nas condições de indigência causadas pela guerra, abrirá o caminho para uma transformação radical em sua vida. Imediatamente ela quis conhecê-las. Encontra Chiara Lubich, coloca em comum tudo o que tem e une-se a ela e ao primeiro grupo que a segue para partilhar aquela “revolução evangélica” que tinha por objetivo resolver o problema social de Trento e semear por toda parte, naquele período de grande desagregação social, a fraternidade e a unidade. Era o início de um Movimento que assumirá dimensões mundiais, o Movimento dos Focolares.

Esta experiência se repete no Brasil, quando, alguns anos depois, em 1959, junto com outros 7 jovens que, como ela, haviam seguido Chiara, chega a Recife. “É necessário mudar o homem: é preciso ter homens novos para dar origem a estruturas novas, cidades novas, um povo novo. E isto “unicamente Deus podia fazer, unicamente a força do Evangelho” que já tinham experimentado eficazmente. Com o passar dos anos este sonho começa a tornar-se realidade.

Em meio aos mais pobres, com a comunidade que está surgindo, junto com o pão, semeia a Palavra de Deus. Um bairro de Recife, em condições de vida degradantes, verá a mudança de seu nome e de seu semblante: de “Ilha do Inferno” passará a chamar-se “Ilha Santa Terezinha”. É fundamental o seu estímulo – que custou “sangue da alma” como ela mesma afirma – para as primeiras concretizações da Economia de Comunhão, um projeto econômico inovador, que teve a sua gênese em 1991, na Mariápolis Araceli (como era chamada naquele tempo a atual Mariápolis Ginetta), durante uma histórica visita de Chiara Lubich. Um projeto que surge como resposta aos desequilíbrios sociais que atingem não apenas o povo brasileiro, mas toda a humanidade. Mesmo entre dificuldades, que não são poucas, surge um Polo empresarial que atrai a atenção não apenas de empresários, economistas e estudantes, mas também de políticos. Nasce o Movimento Político pela Unidade, uma política animada pela fraternidade.

“Não lhe dou um crucifixo de madeira, mas um Crucifixo vivo”, é a entrega que Chiara lhe faz no momento da partida pelo Brasil em 1959.  “O Crucifixo estava ali, vivo nos irmãos”. Ao longo de sua vida, foi sempre inabalável a fé que “quem crê Nele, mesmo se morto viverá”. E é Nele que está a raíz de tal fecundidade. A vida de Ginetta teve o seu término no dia 8 de março de 2001. Uma vida permeada de cumes e abismos, de não poucas provações físicas e espirituais, sempre transformadas em fonte de vida que transbordava sobre os outros.

Link para o boletim n° 6 "Ginetta Calliari":