segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

ANTES DE TUDO A CARIDADE

TRECHO DO LIVRO "Ginetta. Uma VIDA pelo IDEAL da UNIDADE", PG. 97

O cristão – aquele que crê ser cristão – deve fazer a vontade de Deus. Quem de nós pensava, antes, em fazer a vontade de Deus?! Mas Chiara disse que nós tínhamos mesmo de fazer a vontade de Deus. Por exemplo, quando alguém entra na escola para estudar ou entra no escritório, no Banco, e o horário é às oito horas, entra às oito, e não às oito e cinco!
E, falando de Comunhão Eucarística, para recebê-la temos de assistir à missa. E, à luz do Carisma da Unidade, também a missa veio em relevo de uma maneira extraordinária. Para nós, um dia sem missa era um dia perdido, um dia que não tinha significado, pois se tratava do momento mais importante do nosso dia. Se a missa era às sete horas, então era às sete horas! Às sete horas precisava entrar e ajoelhar-se.
Uma vez, estava em casa com uma outra focolarina e devíamos ir à missa. Precisava descer quatro andares. Eu, que estava olhando o relógio, achava que se nós não fôssemos mais rápidas, talvez corrêssemos o risco de entrar com um pouco de atraso na igreja.
E a minha amiga, que saiu por último, tinha de trancar a porta. Eu achava que ela estava indo devagar demais e eu não queria chegar atrasada à igreja por causa dela.
Assim, desci depressa todos os degraus até lá embaixo. E a consciência me dizia – era como se Jesus que, através da consciência, me dissesse: “Não me interessa nada a sua missa, não me interessa nada o seu desejo de fazer a vontade de Deus; a mim interessa a caridade para com a sua irmã e que você se apresente a mim junto com ela”. Porque o Evangelho diz: “Antes de tudo a caridade”, antes da missa, antes da comunhão, antes de rezar o terço, antes de adorar o Santíssimo Sacramento, antes de qualquer ação mais nobre. Não vale nada! Uma só coisa é necessária: o amor. Então, parei, voltei, fui procurar a minha amiga, depois desci a escada, mas com a alma serena, tranqüila, com a paz, a paz.

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