
No dia 8 de março de 2007, foi instalado o Tribunal para a fase diocesana do Processo de beatificação e canonização de Ginetta Calliari, a seis anos da sua partida para o Céu. A data, dia internacional da mulher, parecia sublinhar, de maneira significativa, a obra do carisma na sua vida, mulher e focolarina, a mais realizada.
A cerimônia, precedida por uma Missa solene, festiva, foi simples mas cheia de significado. As cerca de 2 mil pessoas que lotavam a catedral de Osasco nos recordavam que Ginetta, a partir de então, não pertencia somente ao Movimento dos Focolares, mas a sua vida começava a ser considerada pela Igreja.
Esta-vam pre-sentes oito bispos, cerca de 50 sacerdotes, muitos diáconos e seminaristas.
A mensa-gem de Chiara envia-da para a ocasião, lida por Darci Rodrigues, uniu todos os presentes a ela, inclusive representantes de outros países e de outras denominações religiosas, superando distâncias e fazendo-nos sentir o que realmente somos como Obra: uma grande família que abraça o mundo inteiro sob o manto de Maria.
A homi-lia de Dom João Braz de Aviz, arcebispo de Brasília, descreveu Ginetta como uma figura que viveu a santidade coletiva como indica o Concílio Vaticano II e a Novo Millennio Ineunte.
O clima era de grande festa, de céu.
Após a leitura da biografia de Ginetta, feita pelo postulador, o advogado Carlo Fusco, houve o juramento dos membros do Tribunal.
A notícia da abertura da causa de beatificação e canonização de Ginetta foi anunciada por quatro emissoras de televisão, duas emissoras de rádio, dez portais católicos, 13 noticiários católicos impressos (inclusive a revista italiana do Apostolado Católico, Città Nuova e Cidade Nova do Brasil e Portugal), e nove noticiários laicos.