sábado, 12 de setembro de 2015

Hoje, como no início  do Movimento no nosso País, a violência é uma das chagas mais dolorosas. O remédio  mais radical é sempre o Evangelho. Escreve Ginetta: “Em Recife a comunidade foi crescendo ao redor dos focolares. O AMOR AO INIMIGO, QUE Jesus pede no Evangelho, desfazia antigas rixas e inimizades...”

Marilda e seus seis irmãozinhos viviam felizes na fazenda.  Tinha dez anos quando seu pai foi assassinado, vitima de uma vingança prometida há muito tempo. Este drama deu lugar a privações, ao desespero, à saudade. Marilda nunca conseguiu perdoar. Quando conheceu a vida nova do evangelho no Movimento, começou nela uma forte luta interior. Jesus diz: "Amai os vossos inimigos, fazei o bem aos que vos odeiam”. Deveria amar também quem matou meu pai?! Interrogava-se insistentemente....

A partir daquele instante aceitaram-se como verdadeiras irmãs. Este testemunho arrastou suas famílias ao perdão, trazendo a harmonia e a paz por tanto tempo desconhecida. Quebrou-se definitivamente o círculo vicioso da vingança. 

terça-feira, 1 de setembro de 2015

Diante da extrema pobreza que Ginetta encontrou chegando em Recife, ela entendeu  que somente Deus seria capaz de resolver os problemas sociais. Mas qual Deus? Ela escreve: “Não um Deus relegado aos Céus, mas aquele Deus que podemos manter entre nós vivendo as palavras de Jesus: “Onde dois ou três estiverem reunidos em meu nome, ali estou eu no meio deles” (cf. Mt 18,20). Então o nosso compromisso era estar dispostas a tudo, até mesmo a dar a vida umas pelas outras.
Amávamos, e procurávamos servir, sem discriminação, as pessoas que encontrávamos no dia a dia. E quase sempre elas se sentiam atraídas por essa vida nova, por Jesus que, silenciosamente, havia-se introduzido no nosso grupo. Irmão invisível que proporciona plenitude de vida e uma luz inconfundível!

No primeiro focolare dormíamos em pobres colchões que, como a mesa, eram emprestados. Somente uma cadeira e um armário eram nossos...  As pessoas que ali chegavam nos diziam...