segunda-feira, 31 de maio de 2010

GiNETTA Uma divina aventura

ENTREVISTA CONCEDIDA À REVISTA CIDADE NOVA - EDIÇÃO PORTUGUESA
Lisboa, janeiro/fevereiro de 1998


"Sou a pessoa mais feliz deste mundo, porque Deus é tudo para mim. Não um Deus abstrato, acima das nuvens, mas um Deus concreto, que está ao meu lado».
Com a autoridade de quem teve a coragem de arriscar tudo por um ideal que jamais a ecepcionou, Ginetta fala-nos da sua vida.
Em 1959, um pequeno grupo de focolarinos, entre os quais Ginetta Calliari, desembarcou no porto de Recife. Começou naquele dia uma aventura divina que transformou a vida de milhares de pessoas.
Natural de Trento, Itália, ela assistiu de perto ao nascimento do Movimento dos Focolares, junta¬mente com Chiara Lubich, de quem foi uma das primeiras colaboradoras. Chegou ao Brasil em 1959, integrada no primeiro grupo de focolarinos e focolarinas, cuja missão era difundir a espiritualidade da Unidade. Desde então a "divina aventura" de Ginetta neste país não cessa de apresentar desdobramentos imprevisíveis, mas não surpreendentes para quem sabe que para Deus tudo é possível.

Cidade Nova - Como foi o seu encontro com Chiara Lubich, no início do Movimento?
Ginetta Calliari - Um dia, a minha irmã contou-me um fato que revolucionou toda a minha vida: «Fui à casa de algumas jovens e assisti a uma cena fora do comum. Elas abriram o armário e a cômoda, e tiraram todas as roupas: 'Este casaco e esta saia estão sobrando; esta camisa e esta blusa também...'. Fizeram uma pilha no meio do quarto. Uma delas distribuía as roupas para pessoas necessitadas, seguindo uma lista de nomes que tinha nas mãos».
Escuto perplexa. Sinto o desejo de conhecê-las. Vou procurá-las no pequeno apartamento onde moram. Uma jovem abre a porta com um grande sorriso. Depois, sou apresen¬tada a Chiara.
Ela fala-me sobre a virgindade: quem a vive é como uma flor rara encontrada no meio da floresta, colhida por Deus e plantada, por Ele, no Céu.
O meu coração é invadido por uma alegria profunda. Comunico a Chiara o meu único anseio: Deus.
Ela responde-me: «Ginetta, tu sabes que também eu fiz de Deus o meu Ideal? Sabes que todos os santos optaram por Deus como ideal? Ou escolheram as chagas, ou o sangue, ou a pobreza de Jesus ... Eu O escolhi pregado na cruz, quando, abandona¬do por todos, gritou: ''Meu Deus, Meu Deus, por que Me abandonaste?"».

Qual era o seu projeto de vida, e o que mudou após o encontro com Chiara?
Nasci numa família católica e a minha mãe deu-nos uma formação cristã. Quando eu era criança, saía de casa sem dizer nada a ninguém e ia à igreja. Ficava lá, com Jesus Eucaristia, a quem chamava Deus vivo. Mas havia um grande contraste, por exemplo, entre essa minha exigência e o meu comportamento em casa. Eu não ajudava em nada e, por ter uma personalidade muito forte, todos deviam ceder às minhas vontades.
Tinha muitos ideais: a arte, a música, tudo o que fosse expressão de beleza. Era sedenta de verdade e amava as "minhas" montanhas! Dedicava todo o meu tempo livre ao estudo e à leitura.
Quando conheci Chiara, aconteceu uma revolução em mim. Todos esses meus ideais desapareceram como uma chama de vela diante do Sol.


Após alguns anos com Chiara, veio para o Brasil. Como aconteceu isso?
Em 1958, duas focolarinas e um focolarino vieram para a América Latina com uma missão: escolher o lugar mais adequado para dar início ao Movimento. Visitaram Recife, São Paulo, Montevidéu e Buenos Aires.
Objetivamente, o lugar menos indicado era Recife: um clima quente demais para europeus. Porém, na viagem de volta, problemas técnicos levaram o avião a fazer uma aterragem de emergência nessa cidade, onde ficaram por alguns dias.
Foi a oportunidade para um verdadeiro encontro! Ali, um pequeno grupo de pessoas decidiu ir à Itália com o objetivo de conhecer melhor o Movimento. Não eram ricos, não ti¬nham dinheiro, mas fizeram uma grande comunhão de bens e conseguiram ir! Eram todos de Recife ... Isso foi um sinal de que aquela era a cidade mais adequada para se tornar o berço do Movimento no Brasil e em toda a América Latina.
Pouco tempo depois, Chiara chamou-me e comunicou-me que eu deveria vir para cá. Não se tratava de uma viagem breve. Tratava-se de abrir dois centros do Movimento no novo continente: um masculino e outro feminino.
Numa conversa pessoal com Chiara, ela entregou-me um "crucifixo vivo", Jesus que grita: «Meu Deus, Meu Deus, por que Me abandonaste?".
Vim para o Brasil com a missão de apresentar Jesus crucificado e abandonado ao povo brasileiro. Vim para dar testemunho de que aquele Deus que muitos pensam poder encontrar só na outra vida, está aqui, presente entre nós, dentro de nós, ao nosso lado: podemos falar com Ele sempre!

Como foi a sua adaptação no novo continente?
Não foi preciso muito tempo. O povo nordestino tem uma grande capacidade de sacrifício e sabe deixar tudo por um grande Ideal. Fiquei deslumbrada também diante da natureza exuberante e rica.
Pelas ruas de Recife, deparei com a realidade social que nos circundava. Fiquei perplexa! Antes, eu não sabia o que era a fome, a sede, a miséria, a humilhação, a opressão, a exploração ... Foi muito duro para mim.
Jesus, presente na comunidade, que pode levar ricos e pobres a repartirem o muito ou o pouco têm, demonstra que, para Ele, nada é impossível, e que o Evangelho é um livro para todos.

Este novo estilo de vida evangélica encontrou logo a adesão do povo brasileiro?
Encontrei uma grande abertura e uma generosidade incrível.
A nossa primeira casa estava quase vazia, tínhamos apenas alguns colchões de palha, um armário velho e um fogareiro a petróleo. Não tínhamos cadeiras, sentávamo-nos no chão. Mas nunca sentimos falta de nada.
Começámos a conhecer as pessoas. Após três semanas, já havia uma pequena comunidade de 17 pessoas - jovens, estudantes, uma viúva, um religioso, um sacerdote, uma religiosa, casais ...
Uma pessoa perguntou-me o que tinha vindo fazer no Brasil: abrir escolas, hospitais? Eu apresentei-lhes o crucifixo vivo, e também eles quiseram fazer de Jesus crucificado e abandonado o ideal das suas vidas. Todos escreveram a Chiara. Ao ler as cartas, ela disse: «Agora posso dizer que o Movimento chegou ao Brasil".

Após o período no Recife, foi para São Paulo. Como foi o início nesta cidade imensa?
Como sempre, não tínhamos nada, nem sequer uma casa.
Tínhamos o endereço de um sacerdote e fomos procurá-lo para pedir a sua ajuda. Ele encontrou uma senhora disposta a receber-nos na sua casa. Essa pessoa cedeu-nos o seu quarto e passou a dormir na sala. Passados alguns dias, talvez com receio de que nos acomodássemos, pediu que fôssemos para outro lugar que ela própria tinha encontrado.
No quarto havia apenas uma cama de lona. Café com leite era a única coisa que conseguíamos tomar com o dinheiro que possuíamos.
Em 1966, Chiara visitou Recife e passou algumas horas em São Paulo. Naquela ocasião, observando a imensidão da metrópole, e tendo diante de si apenas um pequeno grupo de focolarinas e focolarinos, deu-nos uma Palavra de Vida: «Não temais, pequeno rebanho, porque foi do agrado do Pai dar-vos o Reino". A partir daquele momento, o Movimento nas regiões Sul e Sudeste desenvolveu-se rapidamente. Chegou ao Rio de Janeiro, a Brasília, a Belo Horizonte, a Curitiba e a Porto Alegre.


Voltando àquela mudança ocorrida no seu projeto de vida, hoje diria que vale a pena deixar tudo para seguir Jesus? Sim.
Sou a pessoa mais feliz deste mundo, porque Deus é tudo para mim. Não um Deus abstrato, acima das nuvens, mas um Deus concreto, que está ao meu lado. Eu acredito na Sua Palavra. O Evangelho é extraordinário, é uma descoberta maravilhosa!

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Testemunho de Trento, Itália

Conheci Ginetta em 1950. Cláudio, meu marido, trabalhava na ferrovia Trento-Malé e ali conheceu Marco Tecilla (o primeiro focolarino), seu colega, que o convidou a participar de um encontro com algumas senhoritas, jovens. Naquele dia ele chegou tarde em casa e eu perguntei: "Mas onde você esteve?". E ele me contou tudo, dizendo: "Assim que chegar alguma das tuas irmãs para ficar com as crianças, vou te levar a esses encontros". De fato, alguns meses depois uma irmã minha veio de Verona e ele me levou ao meu primeiro encontro. Foi ali que conheci Ginetta, que foi um dom imenso, uma luz, algo inimaginável. O encontro aconteceu na casa de uma família, estavam presentes umas trinta pessoas. Cláudio me apresentou a ela que, com seu olhar profundo, nos abraçou e disse: "Dois santos". Disse assim! Para mim foi uma surpresa essa primeira saudação estranha, na qual ela nos falava da santidade. Foi realmente uma surpresa!
Ela contou sobre a sua vida, o relacionamento com as outras focolarinas após a descoberta do Ideal da unidade, como superou o medo da morte fazendo tudo por amor. "Se lavo a salada - ela dizia - lavo por amor; se limpo a cozinha, ou qualquer outra coisa, faço por amor". Eu ficava encantada, porque estava casada há quase 5 anos, tinha dois filhos e estava esperando o terceiro, portanto estava sempre ocupada com as coisas da casa, mas nem tudo eu fazia por amor. Descobrir que Ginetta e as primeiras focolarinas faziam as coisas mais simples com amor, me deu uma grande alegria e surpresa, ao perceber o quanto essas coisas práticas e pequenas eram valorizadas com esta espiritualidade.
Até então, havia feito tudo porque amava Cláudio, porque os filhos eram meus, porém ela me apresentou um outro modo de viver.
Quando nasceu o terceiro filho, Ginetta veio me visitar no hospital com Bruna e Aletta (outras duas das primeiras focolarinas) e me trouxeram um grande maço de cravos brancos. Era a segunda vez que via Ginetta. E ali aconteceu um episódio hilário. Eu estava num quarto com outras seis mães que, vendo essas moças, me perguntaram: "Quem são? São parentes suas?". Eu respondi: "São amigas do meu marido". Elas riram provocatoriamente, mas silenciaram quando viram que Ginetta ficou e me ajudou muito.
Também Cláudio entrava cada vez mais no amor verdadeiro, muitas coisas estavam mudando para ele também. E Ginetta o ajudou muito.
Um belo dia Ginetta disse: "Escute, Cláudio, será se não é hora de você ir caçar homens, em vez de pássaros?". Ele logo vendeu os fuzis. Pouco a pouco, com o que Ginetta lhe dizia, ele ia superando pequenos vícios, como fumar, por exemplo. Sem lhe dizer para não fumar, Ginetta o levou a entender que podia 'oferecer' um sacrifício a N.Senhora; era o mês de maio. E ele conseguiu deixar de fumar.
Eu conheci outras focolarinas, mas Ginetta foi aquela que sustentou muito o Cláudio, ajudando-o a se desapegar de hábitos não bons.
Quando Ginetta deixou Trento e foi para Roma, continuou a me escrever e a ser para mim um guia, iluminando os encontros que eu fazia com pessoas a quem procurava transmitir essa luz que eu havia recebido.
TERESA FACCHINELLI - TRENTO

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Testemunhos sobre Ginetta

Conheci o Movimento dos Focolares no final de 1961, numa Mariápolis em Garanhuns, Nordeste do Brasil. E foi ali que conheci Ginetta, uma das primeiras focolarinas que veio para o Brasil. Ela falava todos os dias na Mariáplis e tudo o que dizia me impressionava muito, porque ela era como o fogo, e nos transportava para o que ela vivia. Eu queria muito falar com ela pessoalmente, mas havia muita gente ao seu redor. No último dia da Mariápolis, com espontaneidade ela me pegou pelo braço e fomos conversar numa salinha. Pela primeira vez na minha vida eu tive coragem de abrir a minha alma para uma pessoa que eu não conhecia muito. Ela me convidou para conhecer o focolare e ali eu me senti como se estivesse em casa. Ginetta sempre nos dizia algo que nos levava a viver aquele Ideal que ela pronunciava pelos tetos. Era incrível como a gente se trasformava diante das atitudes de Ginetta, tudo era positivo.
Eu me lembro de algum fato. Eu estava no focolare e vi uma pia suja, mas a deixei suja pois tinha outras coisas a fazer. Naquele momento Ginetta passou, me olhou e disse: esta pia está suja; se Jesus (presente no irmão) vem lavar as mãos vai encontrar a pia suja. Ela tornava a nossa vida maravilhosa, havia uma luz, era incrível ver como ela agia.
Ela nos ensinava como lavar a roupa, como manter o ambiente de trabalho em ordem, e dizia: antes de começar a trabalhar, arrumamos tudo poque Jesus deve poder vir e estar presente entre nós. Um dia, eu vi que ela pegou uma toalha de papel e enxugou as gotinhas do chão; em seguida, passou a vassoura e tirou a poeira, e me lembrava que podemos fazer tudo isso por Jesus.
Eu me recordo também de quando ela ia à praia. Ela já morava em São Paulo, mas gostava de fazer férias no Nordeste, para poder visitar os focolares e as pessoas do Movimento e, ao mesmo tempo, fazer uns dias de descanso. Ela ia à praia da Piedade, em Recife. De manhã cedo íamos fazer uma caminhada na praia e foi ali que, a um certo momento, ela começou a recolher o lixo. Um pouco depois ela me disse: Sabe por que eu faço isso? Temos de ajudar a manter a praia limpa porque a natureza deve falar de Deus.
Tudo isso ficou impresso na minha mente: limpar o ambiente antes de trabalhar, deixar tudo perfeito, cuidar da natureza porque expressa Deus e principalmente fazer as coisas por Jesus.
O meu relacionamento com Ginetta hoje...
Ginetta não é uma pessoa morta, ela está viva em tudo aquilo que nos deixou como herança do Ideal da Unidade. A sua foto sorridente me faz estar também com aquele sorriso e tentar ser como ela.
A.F.S

segunda-feira, 17 de maio de 2010

TRAJETÓRIA DE UMA VIDA - as recordações de uma colega de escola

O jornal paroquial de Lavis, na província de Trento, onde Ginetta nasceu e foi batizada, publicou em outubro de 2009 o artigo de Angelica Jachemet: "No Brasil, o processo de beatificação de uma lavisense".
O artigo suscitou uma reação em cadeia, inspirando o jornalista Andrea Casna a escrever outros dois no jornal diário l'Adige, de Trento: "Ginetta, 'serva de Deus', rumo à beatificação", em 18 de outubro de 2009, e "De Lavis a Recife, a viagem de Ginetta", em 29 de novembro de 2009.

Maria Odorizzi, de Lavis, ao ler o artigo publicado no Boletim paroquial, apresentou-se como colega de classe de Ginetta na Escola Agrícola de Lavis. Surpresa e feliz por ter notícias da amiga de infância, ela também escreveu suas recordações da Serva de Deus no mesmo jornal paroquial, em dezembro, artigo que reportamos a seguir.


LEMBRAR É GRATIFICANTE
Uma colega de escola "na corrida" para a beatificação
É maravilhoso!
Na nossa vida de todos os dias, pode acontecer que recordações e emoções se cruzem e se desdobrem em nosso coração e nossa mente.
A notícia da introdução da causa de beatificação da minha colega de escola Ginetta Calliari suscitou em minha mente um enleado de recordações. Na década de 1920 e de 1930, a família Calliari morava na casa do guarda-linha das vias férreas, poóximo à estação ferroviária de Lavis. Controlava a passagem de nível, abaixando a barra para a travessia do trem, seja durante o dia, seja à noite, porque ali, saindo da estrada e atravessando a ferrovia, começava a região agrícola nos campos dos Aicheri (onde atualmente desponta Zambana Nova) para depois continuar até Zambana Velha.
Ao redor da casa floresciam muitas atividades: a horta, o galinheiro, mais adiante um barracão com os apetrechos e uma pequena vinha.
Ginetta, nascida em 1918, e Gisella, em 1920, frequentavam a escola em Lavis: chegavam a pé, sempre pontuais e sorridentes. Participavam também dos cursos profissionalizantes, mantidos pelas irmãs canossianas, bem como da vida do oratório.
Em 1931, teve início a Escola Agrícola, cuja ala masculina era confiada ao professor Pio Tamanini, e a ala feminina era dirigida pela professora Lucia Pittori; a disciplina de ciências agrárias contavam também com o técnico Bertoli.
As irm~sa Calliari frequentavam a escola juntas. Lembro-me delas com afeto e emoção.
Ginetta era alta, de pele e cabelos morenos; Gisella era pequena, loira e de pele clara. A primeira tinha um caráter forte, empreendedor, vivaz e bem determinado; a menor era dócil. A irmã mais velha, Lívia, aprendia corte e costura.
além da escola, nós nos encontrávamos aos domingos na casa das religiosas, das 13 às 17h, para a "doutrina", o canto, o terço e os jogos no pátio. Lembro-me especialmente dos seis domingos de São Luiz Gonzaga, que aconteciam nos meses de maio e junho. Todos os oratorianos participavam: íamos juntos à missa, e o padre falava sobre a vida do santo e convidava-nos a segui-lo na pureza e na caridade.
A educação, a formação do caráter de muitas meninas e rapazes do vilarejo delineou-se não só na família e na escola, mas também com a ajuda preciosa e determinante das irmãs canossianas.
Concluído o período escolar, perdi de vista as minhas duas colegas.
Em 2001, recebi a notícia da morte de Ginetta, no Brasil. Naquela ocasião, soube da sua consagração no Movimento dos Focolares. Depois, durante o funeral de Chiara Lubich, que acompanhei pela televisão, reconheci Gisella, ali, no primeiro plano, entre as focolarinas. Para mim foi uma bela descoberta, e logo escrevi-lhe uma carta. Na semana seguinte, falei com ela por telefone, lembrando os tempos da nossa infância.
Agora exulto pensando no bem que Ginetta realizou, essa minha querida colega de escola, que recordo com tanta estima e amizade.
Confio a ela as minhas preocupações, as minhas alegrias, as inquietações de cada dia.
Confio a ela, em especial, a juventude, as mães, os idosos, toda a paróquia de Lavis, a fim de que esteja sempre voltada para Cristo e o Evangelho. Que a nossa comunidade seja sempre unida na acolhida, na concórdia, na fraternidade, na ajuda recíproca, tendo presente o bem comum.

Maria Odorizzi