TESTEMUNHO SOBRE GINETTA CALLIARI
Ginetta, Livia e Gisella |
Sou prima dela em segundo grau, mas gostaria de explicar. A minha avó e a mãe de Ginetta eram irmãs. Na minha família, a minha mãe e meus dois tios, Luis e Mario, eram primos de Ginetta em primeiro grau. Contavam, na nossa família, que as três irmãs Calliari – Lívia, Ginetta e Gis – iam com freqüência à nossa cidade de Cembra, enquanto a avó materna era viva.
Esses três primos (minha mãe e meus dois tios) e as três irmãs (Lívia, Ginetta e Gis) se davam muito bem e passavam longos períodos juntos em Cembra, no verão.
Logicamente não me lembro disso porque não tinha nascido ainda, mas minha mãe e meus tios me falavam sobre isso. Diziam sempre que Ginetta tinha um caráter muito forte, muito determinado; aquilo que pensava ou dizia, era sempre atuado.
Conheci o Movimento dos Focolares graças ao meu marido, falecido há 20 anos, porque ele era um simpatizante do Movimento.
Eu pude conhecer bem a Gis, porque Ginetta já estava morando em São Paulo. Pude conhecê-la somente quando ela vinha a Roma, todo ano, no mês de outubro (para os encontros com Chiara Lubich, de todos os responsáveis do Movimento dos Focolares no mundo inteiro).
Num primeiro contato, Ginetta parecia muito séria, muito decidida nas suas opiniões. Porém, quando falava, transmitia uma doçura que não sei de onde provinha – da alma, do seu pensamento..., eu não sei.
Ela ficou hospedada na minha casa, para minha grande alegria. E ali eu tive a sensação de conhecer uma pessoa com um carisma acima do normal.
Segundo eu, Ginetta era uma mulher muito corajosa, muito decidida, mas ao mesmo tempo uma pessoa doce. Claro, considerando aquilo que ela realizou no Brasil, aquilo que construiu, criou, dá para entender que era uma pessoa com uma grande capacidade, com um carisma fora do comum.
Precisaria que existissem muitas pessoas como ela. Ela me ensinou a ser altruísta, a doar sempre, a compreender os outros, principalmente os mais fracos.
Antonietta Zeni