quinta-feira, 14 de maio de 2009

LIVIA CALLIARI - irmã mais velha de Ginetta

(Foto: Ginetta com suas duas irmãs, Livia e Gisella)

Depoimento realizado em Trento, no dia 2 de agosto de 2004

A lembrança que tenho de minha irmã Ginetta é que, desde pequena, ela era sensível à religião, e nossa mãe ficava orgulhosa de a filha se assemelhar tanto a ela. Descobri que Ginetta, quando tinha 14-15 anos, usava cilício, e pedi explicações. Ela respondeu que era uma coisa que dizia respeito somente a ela! Lembro-me de que era exata em tudo, e as coisas tinham de ser como ela dizia. Era inteligente e, no estudo, tirava sempre notas boas. Depois de seu encontro com Chiara, ela mudou muito: era mais ordenada, obediente, dócil e sempre disposta a ajudar.
No início, nossa mãe não ficou nada feliz e tinha muitas dúvidas a respeito das escolhas de Ginetta. Na mentalidade dela, uma filha só saía de casa a fim de se casar ou entrar para o convento. Mas, ao ver o novo comportamento da filha e o que era esse novo Movimento nascente, ela entendeu tudo e até dizia que, se tivesse nascido novamente, teria feito o mesmo que Ginetta e Gis (a irmã mais nova, ndt).
Meu relacionamento com Ginetta sempre foi ótimo e baseado na verdade. Às vezes, o jeito dela era tão forte que me intimidava. Mas, ultimamente, quando me encontrava com ela, era ainda mais bonito, era como se ela fizesse uma surpresa após a outra. Tinha uma gentileza toda especial, refinada, no modo de acolher, de servir e de amar com o coração. Era sempre a primeira a chegar, frequentemente com algum presentinho, a cada vez adivinhando aquilo que me deixava contente, e isso me dava uma grande alegria.

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