Alberto Fernandez lembra Ginetta no seu Diário
[Março de 2001]: Os pobres são muitos no Brasil! Em maio de 1991, em uma de suas visitas periódicas ao País, Chiara ficou muito impressionada com a "coroa de espinhos" (...) ao redor de São Paulo. (...) Do coração de Chiara, nasceu a Economia de Comunhão (...). Hoje se apresenta como um projeto muito importante aqui no Brasil, graças também ao esforço incansável de Ginetta Calliari. Ela, nestes dias, está com a saúde muito delicada, justamente no momento em que Chiara publica seu último livro, com um título muito significativo: O Grito. (...). Li esse livro de uma só vez e comuniquei aos focolarinos as minhas reflexões:
" Causou-me muita impressão, já desde o começo, desde o título. Enquanto vivemos intensamente este momento da doença de Ginetta, ler os dois últimos capítulos fez-me compreender melhor o que Chiara lhe disse no momento em que Ginetta se preparava para partir ao Brasil, há muitos anos: 'Não te dou um crucifixo de madeira, mas um crucifixo vivo, Jesus Abandonado, para que o revivas em ti e para que o apresentes a todos...'. Ela viveu essa instrução com absoluta fidelidade. Tenho a impressão de que Ginetta nos faz compreender melhor esse livro. E, na minha pequenez, acho que posso repetir as mesmas palavras, com a profunda certeza de que, com Jesus Abandonado, conseguirei fazer o que Deus espera de mim. (...) O primeiro ano em Bauru passa velozmente. Um tempo "repleto de vida, de abismos e de cumes, como só o amor de Deus sabe fazer". Enquanto o ano termina, Ginetta conclui santamente sua vida. (Do livro Uma carona par a vida . O trajeto de Alberto Fernandez, de Gustavo Clariá, Cidade Nova, 2009, p. 112-113
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